Tudo começou quando em 1947, o jovem estudante do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes foi a um bar tomar um cafezinho e avistou uma bandeira do Rio Grande do Sul servindo de cortina numa janela, o que lhe causou muita indignação. Isso era um reflexo causado pelo modismo americano que os jovens dos países ocidentais buscavam copiar e pela ditadura Vargas que havia proibido manifestações e práticas regionais. Assim, Paixão Côrtes e mais outros sete estudantes daquele colégio resolveram criar um Departamento de Tradições Gaúchas com a finalidade de preservar, desenvolver e revitalizar as tradições gaúchas que estavam esquecidas. Entusiasmados com a ideia, procuram o Major Darcy Vignolli, responsável pela organização das festividades da “Semana da Pátria” e expressam o desejo do grupo de se associarem aos festejos, propondo a retirada de uma centelha do Fogo Simbólico da Pátria para transformá-la em “Chama Crioula” como símbolo da uni...
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